primeira dobra: o dobro do conteúdo
dividido em ares de montanhas
e nos passos rápidos das fugas
segunda dobra: o escopo esconde
a vontade atávica das conquistas
e diz ser a imagem da batalha
pintada longe na descoberta
natural das sensações vazias
terceira dobra: acalma o espírito
na incerteza da conclusão da obra
no sabor do tempo concorrido
quarta dobra: apreende em abraços
a amante e a retira da vida permitida
quinta dobra: o texto desconexo
adquire forma definitiva nas entrelinhas
e percebe a natureza conduzida ao ócio
última dobra: na sexta etapa conclui
a obra no delírio das implosões
em que se liberta de seus medos.
(Pedro Du Bois, inédito)
Anledningen
Há uma semana
Oi, postei um poema teu no meu blog agora. bjs
ResponderExcluiranacarolinapontolivre.wordpress.com
O sentido dos versos,
ResponderExcluirem suas entrelinhas,
E as suas redobradas dobras,
em sua dor, delírio e melancolia
Sempre bom te ler e pensar
Abraço
Grato, Filipe, por sua sempre atenta leitura. Abraços, Pedro.
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