Acalento o sonho desnudo
do profeta
e repouso
aos pés
do cruzeiro
no sul
ouço o vento
transeunte e o branco da neve
depositada em espécie
ulterior ao frio
do nada retiro a certeza da crença
e professo desabalada maneira
de me fazer assim
no infinito deposito nomes
na sagração do antes: pão
consagrado na mesa
imemorial do homem
(posso - pudesse - acender as luzes
e ver).
(Pedro Du Bois, inédito)
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