quarta-feira, 6 de junho de 2012

CONFISSÃO

Ao pássaro confesso minha incerteza
 ao pé do ouvido grito meus pertences
e o preço pago em cada compra: vendo
a alma em desavenças. Calo
a inconsequência do canto.
    Ao pássaro não ofendo o silêncio
    em alardes frios de sofrimentos:
              o ninho por manter
                 a cria por alimentar.
                                       Incerto
     encaminho a voz ao segredo
revelado em poucas palavras.

(Pedro Du Bois, inédito)

2 comentários:

  1. Lindo poema e maravilhoso traçado de palavras que confessam os caminhos da vida...
    Passando para uma visita, teus poemas estão mais lindos do que nunca, amigo.

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  2. Cara Maria Luiza, grato pela sua visita. Abraços, Pedro.

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