O
inconsentido vulto
revê ultrapassadas
barreiras
em corpos iguais
aos
que povoam calçadas
de rostos
desesperançados
nas
mãos que os alentam
o
vulto se retrai no escuro
canto que
em vão lamenta
e observa
com olhos
tementes
de responsabilidade
a
consentida humanidade
maniqueísta
na reprovação
do
desconsolo irreal
longo
vulto recolhido no desencanto
do reconhecimento.
(Pedro Du Bois, inédito)
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