Em recorrentes sonhos
das pedras leva os passos
e das árvores retira os frutos
desprezados nas vezes anteriores
presente angustiado
no passado afeito
à decomposição na exatidão
com que as novidades se dispersam
em automóveis e eletrônicas comunicações
sonhos permanecem na materialidade
e restantes gestos guardam
o inesquecível.
(Pedro Du Bois, O COLETOR DE RUÍNAS, 5, Edição do Autor)
Anledningen
Há uma semana
Oi Pedro
ResponderExcluirBeleza está no que se pode portar.Infinitas que são as mãos...dos que sabem sonhar.
Aos que escrevem, são sempre as ruínas a matéria, são das pegadas a areia que inventa o pé.
adorei tua poesia.
beijo grande
adriana bandeira
é o passado esse fruto colhido na árvore da memória?
ResponderExcluiré a poesia a semente da luta contra o esquecimento?
é a angústia a fonte da criação?
bom dia!!!
;_)))
muito bons teus escritos ... agradável estar aqui ... abraço!
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