Ao menos pudesse
esquecer. Fosse da imagem
a sombra. Relíquia:
..................................eco esmaecido
..................................da palavra soletrada
..................................em entrelinhas. Ao menos
fosse a desconfiança sobre o crime
sugerido ao carrasco: não o motivo
arbitrado em cena. A deslealdade
fabricada ao extremo
da fortuna: lançar o corpo
ao espaço
entre cordas: ouvir o tempo
deslocar o significado
da vida aos gritos
inocentes.
(Pedro Du Bois, DESNECESSIDADES REENTRÂNCIAS & ALGUNS REINGRESSOS, Edição do Autor)
Anledningen
Há uma semana
Ao ler-te, me reportei ao Retrato de Amor de Rubem ALves.
ResponderExcluirLinda e terna poesia!Bravo, viva a tua lírica!
Abraço, visite-me em www.anaconfabulando.blogspot.com
Cara Ana, estive em seu blog, pus-me seguidor. Grato pela sua visita. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirQuanto deslocamentos fizemos para buscar esquecer e aí, poder recordar.
ResponderExcluirUm abraço.
E recordar, Carmen, também - de certa forma - é instrumento do esquecimento, já que cada vez se "aumenta um ponto"; cada vez o passado ressurge com maior peso de idealização. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirPedro, um encanto... a tua poesia conjuga o prazer em ler com a reflexão entre o significado dos sentimentos e palavras! um encanto!
ResponderExcluirGrato, Liziane, por sua companhia literária. Abraços. Pedro.
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