Sons argentinos punham medo
em minha infância. Agora
me deixam irado na cantilena
dos vendedores de gás.
Tempos de mudanças
banalizam mitos
atropelam ritos
desamparam em frustrações.
Ainda tenho o pássaro constante
menos mavioso
mais angustiante
na antevisão de sua extinção.
Perco os mitos
nada ganho em troca.
Não aceito os ritos
passados entre gerações
na perpetuação da espécie
pela tradição.
Estou perplexo na planície:
sem saber o que fazer
sem ter a quem rezar.
Como a ave que ainda canta
me angustio diante do enigma:
me encontro como humano
ou pereço em explosões cibernéticas
na ignorância da nova barbárie
em extensão solar.
(Pedro Du Bois, BREVES GESTOS, Edição do Autor)
Anledningen
Há uma semana
Eu tamb´m necessito de mitos... o simbólico faz parte do meu viver.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana.
Carmen.
As lembranças de nossa vida...
ResponderExcluirBeijo Lisette.
Carmen e Lisette, grato pela suas companhias. Abraços, Pedro.
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