domingo, 26 de setembro de 2010

A MÃO QUE ESCREVE

Do traço retiro o ponto
precisa chave de entrada
ao caminhar constante

ponto a ponto
o novo traço
atravessa
o visto
e o vislumbrado
que fechado em nova saída
tranca a passagem
abrandada
em ventos
e sentimentos

destroços, pontuais encontros
não me dizem sobre o avançar

sobre o retorno escrevo
a confusão da volta:
revolto.

(Pedro Du Bois, A MÃO QUE ESCREVE, VIII)

6 comentários:

  1. Bárbara a tua poesia! Parabéns ! Mil beijos!!!!!

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  2. Que a revolta venha sempre em versos...genial!

    Um abraço amigo.

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  3. sempre genial, poeta.

    deviam publicar poemas como os teus nos jornais, em vez das velhas falácias mofadas.

    braxxxxx

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  4. Pedro!

    Lindo poema que começa num simples ponto retirado e vai crescendo à medida da leitura!

    Emocionante!

    Um abraço!

    Mirze

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Caríssimos, talvez ao traço seja dado o dever de se estender até palavras e textos. E as mãos enfeixadas em poemas possam acrescentar o pensamento ao diariamente. Talvez. Grato a todos. Abraços, Pedro.

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