Tenho o caminho e a companhia
a hora e o tempo
mas não estou pronto ao desfecho:
na dúvida persistente
no canto assombrado do pássaro
e na sorte anunciada em sina.
Contraceno minha morte:
pouco sei sobre o futuro
assalto ao coração em pulos:
o corpo teso nada espera dos fatos.
Invado o trajeto.
Desloco o corpo em arroubos:
roubo o beijo da mulher
mais próxima.
(Pedro Du Bois, O ESPAÇO DESOCUPADO)
Anledningen
Há uma semana
Que belo poema, ladrão de beijos é um grande caminho.
ResponderExcluirAbraços, Carmen.
Grato, Carmen, pelo carinho da sua leitura. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirBelíssimo trajeto, poeta Pedro. Romântico...
ResponderExcluirUm grande abraço
Grato, Lau. Por vezes o romântico se sobressai, mesmo que num beijo roubado. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirPedro!
ResponderExcluirTer o caminho e a companhia, e não saber como será o desfecho, é como sentir-se só ou desprotegido.
O beijo ou abraço, remediarão!
Abraços, poeta!
Mirze
Um abraço, Mirze. Valeu a sua leitura. Pedro.
ResponderExcluirEternizar o momento. Transformá-lo em um espelho que se projetará milhares de vezes, sem passado, sem futuro. Realizá-lo através de um beijo roubado. Um projeto sensível, uma visão esplendorosa, de inata sabedoria.
ResponderExcluirAbraços.
Caro Djabal, é sempre bom ter a sua visão sobre os textos. Abraços, Pedro.
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