do guardião escondo os olhos,
espio, sei da voracidade
(como lobo estiro o corpo e ataco)
sou carniça estéril
no revigoramento dos contatos,
sou escrita permanente
das estátuas,
sou destemor inábil
dos acordes,
sou auditório mudo
ante a mágoa
olhos nos olhos distraio o instante
e no ataque recebo o golpe
onde me dobro na subserviência
estúpida dos que sabem.
(Pedro Du Bois, A CASA DAS GAIOLAS)
Anledningen
Há uma semana
Que perigo, Poeta!!!
ResponderExcluirMais uma linda obra, sem dúvida.
Um grande abraço
Lobo sombrio dentro de nós.
ResponderExcluirAbraço amigo.