digo ver
aderaldo cego
como lembra
o que nunca viu
mas sabe das cores
nuances e detalhes
da visão perdida
aderaldo cego
no que digo ver
o pássaro sobre a árvore
enluvada mão sobre o ombro
o rosto da mulher contra o vidro
aderaldo cego
cantor da saudade e da terra
no que não viu nem lembra
e sabe o matiz e mete o nariz
cheiros da terra trazem a paisagem
fechada no escuro do que não vê
aderaldo cego
que me vê no que digo
e sabe da minha face.
(Pedro Du Bois, (A)MOSTRA)
Anledningen
Há uma semana
Caro professor Pedro grato pela visita um feliz 2010.
ResponderExcluirMas trabalhei no Shoping Moinhos das 16:00 até 22 hs. Um arduo mas gratificante trabalho pelas crianças. Esse ano passarei masi vezes aqui para continuar meus estudos um abraço.
Olá Pedro,
ResponderExcluirBom poema... gostei bastante de o ler!
Como é verdade, "os cheiros da terra trazem a paisagem". Recordamos cheiros e visualizamos logo de seguida as suas paisagens...
Lindo
Abraço
Olá,
ResponderExcluirem essência não precisamos dos olhos para ver...
Bom e significativo poema; induz à reflexão.
Abraço, Guacira
Cada um vê o que quer; outros o que podem;e há ainda os que "não querem" ver. E eu vejo a Lua, mesmo ela não estando no céu.[rs]
ResponderExcluirMuito lindo, poeta Pedro.
Um beijo
Caro Poeta...
ResponderExcluirfenomenal é o teu poema...
Um Abraço...
(levita-yerudiktus)