quinta-feira, 21 de maio de 2009

(DO QUE SEI)

...
lamentável ausência ressoa vagamente
na lembrança despossuída em divagares
descompassados das cassandras
lentas em não profecias
ágeis nas mãos que me aprofundam
a pele em contatos atípicos
das relações menores

esquecido em minha base transformada
em mares singrados nas velas firmes
dos ventos calmos: calmarias esquentam ódios
de onde provêm o agudo grito das sereias
...

(Pedro Du Bois, em POETA em OBRAS, vol. II, fragmento)

2 comentários:

  1. Passei para lhe dar um 'oi', amigo!
    Um abraço!

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  2. Pedro, nem sei o que dizer diante de tão lindo poema!!!My God!!!

    Estava com saudade de vc e de seus lindos poemas.
    Um beijo

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