Dias em que nuvens superam os horizontes
e voltamos para dentro: caramujos caseiros
desdenhamos as luzes e nos recolhemos ao sal
que nos desmancha os corpos: poderíamos enfeitiçar
o verde que da mata nos observa: silencioso silvo
da serpente nos acorda em lágrimas
silvestres de amostras e os telhados pontilham azuis
celestes: do outro lado gargalham vozes
sem sentido: fazem do encontro o acordado
em sutis toques com que se fecham as conchas.
Mostram os dias no infinito ardor emparedado
aos bilionários anos de sagrações e esperas: antes
fossem transformados na liquidez da espécie
e retirassem as demonstrações de afeto e graça
...
(Pedro Du Bois, em POETA EM OBRAS, Vol. V, fragmento)
Anledningen
Há uma semana
Obrigada por ser meu seguidor!
ResponderExcluirExcelente texto!
Aliás, li com prazer, várias das suas postagens e vou voltar para ler mais.
Abraço.
Cara Gabriela,
ResponderExcluireu é que agradeço a sua visita e comentário.
abraços e volte sempre.
Pedro