terça-feira, 18 de novembro de 2014

MEDO

Tenho medo pelo inexistente
tempo mentido no desaproveitado

restante vivido no bastante
e no todo desaconselhado

silêncio percorrido na viagem
entrecortada em olhares vagos

tormento em lágrimas destituídas
de sentido e de muito obrigado

o conserto retribui a vida ao seu tamanho
na maneira sutil - atrevida - e consciente
(existir) de todos os dias.

(Pedro Du Bois, inédito)




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