Na obra
começada recomeçam horas
de
angústia onde cores formam a base.Sabem em nuance o destino do piso
ao topo no recorte azul amarelado
em vermelhos verdes e cinzas pálidos
de economias despreparadas. Portas
unem os quartos durante os dias
e arquivos restabelecem ordens
desamparadas dos escuros. Obras
repetem temas abandonados
e repostos. Cores enfraquecem
temas incomuns nos estados
espirituais de práticas e teorias:
cidades se dizem aprazadas
em compromissos. Surgem verdades
desmontadas na obra anterior: espaços
retornam ao âmago de maternos seios
no corpo sentado sobre as cores.
Toda obra inicia no plano geral
da base colorida de verdades.
(Pedro Du Bois, inédito)
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