Não guarde dos sonhos
as revelações das profecias
não concretizadas
não guarde da insônia
a raiva pela tensão
no atraso da vírgula
ao regular as frases
não guarde papéis de balas
de miúdas letras saudosas
no amargo do retorno
não guarde o embalo do berço
na voz suave do acalanto
em gesto de autoridade
não guarde na memória
o sono inconcluso da infância
no acordar repleto de verdades
não (a)guarde o transcorrer
das horas na inexistência do tempo
em que você é quem passa.
(Pedro Du Bois, inédito)
Anledningen
Há uma semana
Meu querido poeta, mexi na minha caixa de correio e encontreu uma surpresa sensacional. Obrigado de sempre. Obrigado, obrigado. Grande abraço.
ResponderExcluirA alegria é nossa, caro Andel, com a sua leitura. Abraços. Pedro.
ResponderExcluir