A revolta
a indiferença
a desonra
a injustiça não exige contrapartida
nem motivo e alegoria
se apresenta proprietária
e toma o espaço
avança
ergue muros
onde se abriga
os gritos não ultrapassam
as paredes na indiferença
contida em humores
desencontrados. A desonra
em desperdício
acompanha o corpo
ao desabrigo
soberba na injustiça
se refaz em glória
de novos amigos
servos
decompostos.
(Pedro Du Bois, inédito)
A Novidade
Há um dia
somos sempre servos
ResponderExcluiraté ao dia em que o verso se sobreponha
Abraço
Boa leitura, caro Filipe. Grato. Abraços. Pedro.
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