Ser na solidão o vazio
(na inexistência o âmago
amargurado da não presença)
inesgotável em justificativas
(não ser
não estar
não acontecer)
na negativa da existência do som
inoculado no medo dos destinos
(se me faço ausência sobrevivo
ao elemento de cortante morte)
interentes aos presentes e juntos
festejados em alto-falantes
(na morte apodreço o corpo
indivisível na mente decomposta)
em festas populares: tenho o nome
anunciado finalista do torneio
de tiro ao alvo estanque das barracas
(refaço esforços condensados em vidas
e me escondo em túneis atravessados)
iluminadas na festa ao me ter sozinho
no vazio estupidificado da saudade.
(Pedro Du Bois, inédito)
Anledningen
Há uma semana
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