terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ESCREVER

Sobre o que escrevo a terra liberta
o texto indigesto e acrobático. Conheço
no espaço a treva na extensão afoita
das respostas - amanhã será a véspera
da repetição. A inocência em olhos
sobrestados no contínuo linguajar:
                    a estrada em acordes de sentenças
                    que no dizer o gesto contemporiza
                    a estátua imobilizada ao talhe. Escrevo
                                o detalhe afirmado em sugestão
                                                                      e ordem.

(Pedro Du Bois, inédito)

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