Tenho a tensão da espera: ânsia
e angústia
(frio repentino
pela porta fechada
pela janela entreaberta
pelo telhado que cobre
a minha cabeça)
o tempo desnecessário
da espera me faz
louco corpo
descompassado: o suor
escorre e as mãos trêmulas
acompanham os nervos
estirados no contorno
(o calor dos amantes divididos
em pares de conquistas na sensação
de estarem perdidos no vazio do dia).
(Pedro Du Bois, inédito)
A Novidade
Há um dia
O vazio que o verso nunca preenche
ResponderExcluirE o tempo desnecessário da espera
Sempre um prazer te ler
Abraço
O prazer é meu, Filipe, por tê-lo como leitor. Abraços, Pedro.
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