segunda-feira, 21 de novembro de 2011

COLEGIAL

Abraços
      e beijos                   juras eternas
                                     de amizade e paixão

caderno preenchido em sonhos
o primeiro porre embebedado
na angústia de nos fazermos
estéreis vidas: aceno ajuizado
na incerteza de sermos os mesmos
no passar dos anos

instantes
na falta de memória
 na falta de contato
  na falta de afinidade: no tempo
  justo da igualdade nos tornamos
  diversos em caminhos opostos
                               paralelos
                        confluentes

no olhar antes da porta aberta.

(Pedro Du Bois, inédito)

2 comentários:

  1. Pedro, muitas vezes não deixo comentário nos blogs dos queridos amigos de minha lista de sites que sigo, mas passo regularmente para vê-los. Hoje me identifiquei com este seu poema, encontrando na memória trechos de vida...
    Obrigada por nos despertar momentos de ternura!
    Luísa

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  2. Eu é que agradeço, Luísa, pelo retorno. Abraços, Pedro.

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