O divisar da terra: o animal se alimenta da pobreza
e na aparência disforme dos corpos se delicia na incerteza
de que o próximo será a vítima circunstancial
da fome; terror estabelecido como norma:
política instilada no medo
do terror acobertado ao tolo
sentimento do temor; o iniciar
da batalha nos olhos da profundeza
onde infernos se destacam
no caminhar sobre a grama;
não tenho medo, tenho a angústia
do final da tarde e sobre enigmas
e amuletos refaço gestos: o divisor
da terra veste roupas da época e sua voz
se destaca no ataque: cumprimentos
ecoam as visões. Tenho medo.
(Pedro Du Bois, inédito)
Anledningen
Há uma semana
Pedro, vamos tomar um cafezinho e jogar papo fora, olha... este poema está muito obscuro. Quero clarear sua vida! Vamos! rsss
ResponderExcluirBeijos
Cara Sissym, aprecio a sua leitura, assim como a do poema publicado no Modus Vivendi. Sua companhia é sempre bem vinda. Abraços, Pedro.
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