Sento com os meus
e presto atenção no silêncio:
nas palavras não ditas
nos gestos não esboçados
na apatia que nos cerca
nos olhos presos
na tela
iluminada
as luzes confundem as pessoas
e as acostumam
em ausências.
(Pedro Du Bois, inédito)
Anledningen
Há uma semana
outubro : os corvos do meu céu
ResponderExcluirluminárias devem cintilar
a solidão da noite
de luz insólita
antes de cair dos céus
olharia as sombras
das tormentas
- transformadas em sonhos -
mas deixo
que o falso dia
penetre pelas fenestras
volitando pigmentos
pelos lábios petrificados
exponho
um seio da face ao sol
elevo-me à razão do pulso
que acelera (a)o ritmo dos passos
até o último instante
tão tênue
que eu passo
a desafiar o tempo
do vento mais antigo
e intrigante
ouço dizer que os anos
podem alterar rumos
e muitos anos - o horizonte -
o olhar que arremessei
aos céus nesta noite
não (a)tingiu o coração
www.escarceunario.blogspot.com
ai, que lindo e triste...
ResponderExcluirGrato, Adriana, pelo seu retorno. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirGrato, Luiz, pelo seu poema. Abraços, Pedro.
ResponderExcluir