Ao crespúsculo ofereço
a luz
arrefecida
e aos amantes
internalizo o vazio
do escuro olho
que me avista
esqueço a briga anterior
e preparo a próxima luta
enluto a arena
em sangue derramado
no crepúsculo do espetáculo
evito os aplausos e me faço
em escuros textos de erráticos
seres abandonados: aos amantes
ofereço o líquido, o sono
amedrontado e o desarmado corpo.
(Pedro Du Bois, inédito)
a palavra "crepúsculo' perdeu um pouco de seu encanto pra mim ( desde a massificação vampirística), mas ela é tão mágica, que a poesia retoma.gostei!
ResponderExcluirLindo, poeta Pedro.
ResponderExcluirUm abraço.
Grato, Adriana e Lau, pelos retornos. É verdade, o "crepúsculo" praticamente caiu em desuso e só foi "realimentado" em vampirismos. Pena, o termo é fenomenal. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirPedro, bom dia! Minha conta do Google foi desativada, pois estou levando meus blogs para a plataforma WordPress. Gostaria de continuar recebendo os seus poemas. Meu novo e-mail é: mlmarangon@ig.com.br
ResponderExcluirObrigada.
Abraços!
Maria Lúcia Marangon