Entreaberta porta
portinhola
caminho destrancado
olho o lado de dentro
sinto o conforto
troco a liberdade
com o pé fecho a porta
atrás de mim.
(Pedro Du Bois, A CASA DAS GAIOLAS)
Anledningen
Há uma semana
Assinar:
Postar comentários (Atom)
sensacional, poeta!
ResponderExcluirme veio a imagem "chuta a porta"!
ResponderExcluir:)
bjs
Caros Andel e Luiza, grato pelos retornos. Por isso gosto da poesia, pela multiplicidade de leituras permitidas pelos textos. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirQue cena, gosto quando a poesia nos desperta um cenário na imaginação.
ResponderExcluirUm beijo amigo.
Carmen Silvia Presotto
Oi, Carmen: gosto quando a leitura do poema inspira o comentário. Fico feliz. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirMuito BOM!
ResponderExcluirA liberdade e o risco, ou o conforto e abrigo?
Este impasse sempre per-meia nossas vidas, e o poeta o fez de uma maneira adorável.
Um forte abraço!
Mirze
Boa a sua leitura, Mirze: essa dicotomia entre ser e deixar de ser, mesmo que nos custe a vida: sair ou ficar. Constituir a continuidade. Somos gregários. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirSimples assim, quando enunciado. Mas quantas portas mesmo nós, os corajosos, só deixamos entreabertas, incapazes de atravessar a soleira.
ResponderExcluirAbraços!
Não troco minha liberdade pela mais bonita e confortável gaiola...
ResponderExcluirVersos perfeitos Pedro!
Muito obrigada pela visita no meu espaço, mais assiduamente estou em www.anaconfabulando.blogspot.com
Abraço poético.
Ana e Ana, ter a leitura de vocês me faz feliz. É verdade, tantos não trocam suas liberdades, tantos as vendem; tantos circunstancialmente são impelidos a trancar a porta ou, pior, a não transitar por elas. O bom da poesia é a diversidade da leitura. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirCada porta um segredo, paz.
ResponderExcluirBeijo Lisette.
Com certeza, Lisette. Por mais que queiramos ser a "porta da frente a serventia da casa". Abraço, Pedro.
ResponderExcluir