Apaixono-me pela luz e a persigo
em beira mares, tenho com a areia
atritos indesejáveis: ter a luz
e os pés molhados; perco
a batalha, meu refúgio é o escuro
vão da escada: rabisco
a poeira em palavras versejadas
e anoto os dias.
(Pedro Du Bois, Casa das Rosas, QUINTA POÉTICA, 26.11.2009)
Anledningen
Há uma semana
Belo!
ResponderExcluirQuem é apaixonado persegue a luz do amado.
Beijo
Belo e triste, Luiza, quando o que nos resta são os dias contados. Grato pelo retorno. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirPedro!
ResponderExcluirEsse poema é dos melhores que já li!
Conheço o refúgio do escuro. E a imagem da poeira versejando, foi fantástica!
Um forte abraço!
Mirze
Grato, Mirze; trabalhar a aspereza da luz; esconder-se em versos empoeirados: apenas anotar. Abraços, Pedro.
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