Depois: irmanado em tanques
de tiros desajustados invado a obra
e retiro dos escombros o motivo
preso ao desafio de pazes descumpridas.
Declaro guerras aos insanos tímpanos
insistentes em músicas e letras no artifício
de transformar barro em coisa: coisificar
a pedra: estátuas acompanham a passagem
e me entregam com a falta de respeito: quieto
e saliente permito o passo da conquista.
Depois: interrompo a luz e me desfaço na poeira.
Exalo suspiros de vingança e ao perceber a falha
pego no ar a fragrância daquele corpo de mulher.(Pedro Du Bois, inédito)
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