Além: no relógio estático na parede
o som mostra a sala na passagem
do
tempo em renovadas vidas
mortes disfarçadas no esquecimento
sem as badaladas e o tique-taque
nos
passos amiudados: na refrega
esfrega o que o armário guarda
sob a
mesa repousa os pés
do
andar continuado em anos
aguarda a chegada das conquistas
e o
perdão estendido viaja e retorna
grudado ao corpo e nos olhos baços
de quem pouco escuta do exterior
os sinais do relógio estratificam o quando
terminado em vozes na oração de sempre.(Pedro Du Bois, inédito)
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