sei da hora insone dos apaixonados
na revolta surda dos amores desaparecidos
unidos pontos mostram desejos
desavergonhados em canções pueris
de falsas inocências: a voz falha
na mentirosa idade declarada
no gênero anunciado
e no sexo desvelado
(após a hora)
no ultrapassado horário dos recolhimentos
conto sentidos desperdiçados em sorrisos
lembro outras horas além do estreito
corredor dos tempos enjaulados: não
dormir asfixia o sonho e o devolve
à superfície onde nos habitamos
(Pedro Du Bois, inédito)
Ritmos Astrais
Há 3 dias
Caríssima Silviah, não personalizo os textos, são apenas poemas, no caso, sobre a insônia que, sabemos, passa pela segunda estrofe. Pena você não ter gostado. Abraços.
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