sábado, 7 de março de 2015

SINFÔNICO

A sinfonia condensa
sons diversificados
acomodados em andamentos
instantes
pausas
e reparos

a ansiedade perpassa o âmago
no instante da entrada

o fragor da batalha
issesolúvel na batida
com que o tambor
se anuncia grave

condensada
a imagem se dissolve

onde ouvidos
escutam
o silêncio.

(Pedro Du Bois, inédito)

4 comentários:

  1. Belo poema a voz do silêncio é uma benção...

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  2. Grato, Márcia, pela sua leitura. Volte sempre, por favor. Abraços e bom domingo. Pedro.

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  3. Escutar os silêncios, as pausas, os instantes é criar a própria sinfonia. Belo poema que me trouxe esta reflexão.

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  4. Valeu, Bilá, pela sua visita, leitura e retorno. Abraços. Pedro.

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