do saber das coisas: começo
acorrento o saber
descoberto na torpeza
de alongadas mentiras
recupero a crença e me ofereço ao deus
primeiro das descrenças: início
retiro a mão ofertada
no alento
retornado ao corpo
estremeço o chão pisoteado em raivas
consentâneas de esquecimentos
apuro o ouvido
ao último canto: lamento.
(Pedro Du Bois, inédito)
Pedro, boa tarde, achei interessante seu poema, parei pra meditar nele por toda manhã de hoje. De repente fui tomada por um sentimento de pavor. e me perguntei, porque será e de onde vem as alongadas mentiras, o que é na verdade a realidade? e porque o lamento.
ResponderExcluirQuestões profundas entre ser usado e usar.
A força das palavras as duvidas poéticas costumam destruir o poeta, consumido por suas próprias indagações, o só imaginar é estarrecedor.
Perdoe as muitas palavras...
Cara Silviah, não obstante a carga emotiva em cada texto, o poeta vive o dia a dia, sem se deixar levar pelo peso das palavras eou construções literárias. Assim, a poesia. Grato pela sua sempre leitura. Abraços.
ResponderExcluirVocê tem razão.
ResponderExcluirAcho que minha vida literária está me consumindo muito, devo sair um pouco de dentro de mim mesma, procurar meu equilíbrio, minha paz.
Obrigada pelas palavras.