Por que
não escrevo sobre sonhos
sofro
tormentosos instantesem que a cena desnuda desenredos
de náufragos sentimentos
na
busca de longos desencontros
ávidas
águas serpenteiam pecados
não
acontecidos na comunhão do corpo
no
esgarçar dos tecidos
no
semi-brilho das alturas
e no
não chegar
sou sombra
sobra sobrado encantado
da
esquina no caminhar retilíneo pela calçada
descoradas
paredes liberam o corpo
de meu
futuro passado e presente
momento
na mumificação do corpo
em sorrisos
e esgares
movimento protelatórios
em que
o acordar se manifesta
e cessa.
(Pedro Du Bois, inédito)
Que poema lindo e profundo... Não há o que dizer!
ResponderExcluirCara Lianeide, você já disse. Grato. Abraços, Pedro.
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