cego, no escuro suspira
as horas claras das lembranças
onde forjou a vida de agora
no eterno anoitecer
e céus nublados
suas luzes interiores
clareiam o caminho
até a porta
a saída
a rua
o que conforta
tem a bengala e o sentido
o cão de companhia
e o alarido
dos pés pela calçada
o repetir da imagem
permanece no olhar
e na paisagem.
(Pedro Du Bois, inédito)
Anledningen
Há uma semana
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