Chovo
o
tempo
dedicado
à
seca.
Seco a hora enredada.
Falam em catástrofes: finalizo
o
inexistente.
Na esterilidade do planeta
aposto verdes plantas
e azuis marítimos: dói
a água derramada sobre o solo
castigado em
vazios. O relógio desperta
o sono irreparável da espécie.
(Pedro Du Bois, inédito)
Nenhum comentário:
Postar um comentário