Em teu corpo
repousa o espectro
da renovação da vida
deusa terrestre
da conquista
avessa ao sacrifício
sabes deduzir a espera
e alimentar a vez
posta como fera
encaras o sentido
onde me guardo
e aguardas de mim
o que encerro
teu corpo seduz
o instante: o bastante
e o justo querer
do que me resta
resto em ti na diagonal
do espanto: és corpo
descoberto na espera anteposta.
(Pedro Du Bois, inédito)
Anledningen
Há uma semana
Pedro, que lindo! Um poema chamado Tânia, olha só... O poema maior que o nome, muito maior, mas é-me tão íntimo o nome e tão belo o poema.
ResponderExcluirBeijos,