Da normalidade do acaso
aos oferecimentos e ocasos
sei como afirmar o tempo
desnecessário de onde retiro
a anormalidade dos fatos
sobre o espaço do corpo
na sofreguidão da hora sei
da intenção singela do homem
perseguindo suas saudades,
do desencontro na lembrança
dos desacertos
perdido em pensamentos
irrealizáveis e de estar aqui sentado
a normalidade predispõe entregas enfatizadas
em regras encobertas aos que veem de fora
engano o próximo na solicitude do acordo
e me desfaço em inconsequências;
ao acaso confio a anormalidade
e do caos retiro a sequência dos ocasos.
(Pedro Du Bois, inédito)
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