sexta-feira, 8 de julho de 2011

A LUZ DESPOSSUÍDA

A busca incessante do princípio
energia
e luz
despossuídas
de lembranças

onde não estamos conscientes
e que estão conosco.

O riso da fera domesticada
em suave espécie. O retirar as garras
sobre a pele. O que sobra da argúcia.

O medo norteia as buscas e as freia
em fria interrogação que se enreda
no tecido esgarçado das colmeias.

Da energia nos solidificamos em corpos
não iluminados de verdades. Mero capítulo
acrescentado ao tomo literário.

(Pedro Du Bois, A LUZ DESPOSSUÍDA, Edição do Autor)

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. acrescentado bem mais que ao universo ficcional, se fica a luz e a energia no corpo, na memória e na esfera nutrida do devir, na esperança de todos os muitos amanhãs, na seiva escorrida de um dia primeiro, da luz primeira e da palavra primeira que a gerou ou, interrogação pura, legítima e iludida, da energia primordial de onde provém tudo, antes do ser e do esquecimento

    ;_)))

    ResponderExcluir
  3. Bela leitura, caro Argumentonio. Abraços, Pedro.

    ResponderExcluir