Tormento frio aguado tempo gelado
a alma provoca calor onde se guarda
espera atravessar a noite e o inverno
desperta sentimentos de lamúrias e lágrimas
deixa nas faces marcas da passagem da lágrima
furtiva da fome no desencontro do vazio
onde memórias lembranças e papéis
guardados em infames piadas criadas
contadas recontadas em cada frio e neve rasa
hora do desespero fustigante açoite da época
memorialista na definição gelada da história
fatos passados em direção ao centro
do universo na volta começo sonhos
medos a caverna responde
ao grunhido do primeiro bicho asilado
da fria intempérie com que inicio.
(Pedro Du Bois, inédito)
Belíssimo, Pedro!
ResponderExcluirO frio me faz muito bem. E acho que nosso espírito agradece a baixa temperatura e gera poemas assim
Beijos, poeta!
Mirze
mas... tanto frio assim?
ResponderExcluirou o frio chegou com a mudança... de hemisfério?
bem vindo de regresso e calorosas felicidades na nova residência!!!
;_)))
Grato, Mirze e Argumentônio, pelos retornos. Abraços, Pedro.
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