A casa abre espaço ao corpo:
o portão rememora a chegada;
não prende, liberta na imensidão
das peças: reconhece cada canto
de encerrados encantos; espaço
delimitado ao corpo: cama, roupeiro,
cadeira, escrivaninha; a casa
demarca seu território: espaço
comum na divisão da história.
(Pedro Du Bois, A CONCRETUDE DA CASA, 2, Edição do Autor)
Anledningen
Há uma semana
Estimado Pedro: Bellísimo poema, suscinto, y glorioso como la vida misma.
ResponderExcluirUn abrazo fraterno
Belo poema, Pedro!
ResponderExcluirA casa da minha infância, pensava eu, que os portões eram altíssimos, quase gigantescos. Quando adulta, revi a casa, observei com tristeza que os portões eram normais. A pequena era eu.
"espaço comum na divisão da história"
Beijos
Mirze
Sim, Pedro.Somente a casa abre lugar ao corpo, pois ele só existe se habitar um lugar.Sendo existente entre móveis,vitrais e canções, a vinda-som-portão.Somente nesse võo feito de letra...é que pode carregar palavra.
ResponderExcluiradorei o poema.amo casas.
beijo grande
adriana bandeira
Muito bom de sempre, poeta.
ResponderExcluirBrax!
Grato a todos, caros companheiros, pela sempre companhia. Abraços, Pedro.
ResponderExcluir