Do menino onde me vejo
menino onde me quero
menino de onde me espreita
o passado do menino
ultrapassa o espaço
e se apresenta
ao menino que olho
nos olhos meninos
de antigamente
do menino onde sorrio
em menino de onde venho
como menino animado
olhando estrelas inalcançáveis
em mistérios
do menino pela metade
adulto e jovem menino
esquecido de quando o menino
tinha seu menino ameno
em pensamentos meninos
e menino ao esperar a vida
do menino trazido junto
aos meninos de outras eras
meninas de faz de ocnta
e meninos jogando bola
do menino refém do crescimento
diluindo o menino em águas
acrescentadas ao menino
em jornadas de reconhecimento
do menino além do menino
atravessado em lanças
imemoriais onde os meninos
de sempre e sempre
se tornam crianças adultas
sem deixarem de ser meninos
do menino agora adulto
escutando histórias
contadas sobre ele mesmo
enquanto menino permanente.
(Pedro Du Bois, POETA em OBRAS, Volume III, Edição do Autor)
Anledningen
Há uma semana
Pedro!
ResponderExcluirLindo esse poema!
O que interessa é que não se perca o menino que existe dentro de nós.
Beijos, poeta!
Mirze