quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

APRENDENDO A VOLTAR

Distingo a distância
como me fiz longe
nos anos de progressos
como me fiz perto
das linhas de regresso
como distingo
no traçado do caminho
a rota percorrida
em fugas

estendo o passo
ao horto
de onde se desprendem
cheiros ultrapassados

meço em distâncias
o tempo: tenho
o que mereço.

(Pedro Du Bois, APRENDENDO A VOLTAR, IV, Ed. do Autor)

7 comentários:

  1. clap, clap, clap que podia ser um clap de palmas mas pode ser também de clapton: referência de qualidade.

    parabéns de sempre, poeta.

    brax!

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  2. Caro Andel, bom ter a companhia da sua leitura. Abraços, Pedro.

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  3. Belo, com traço de sua inconfundível personalidade, embora não o conheça pessoalmente, é um poema de personalidade e tato vital. Parabéns.

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  4. Caro Camilo, fico feliz com a sua visita, leitura e comentário. Abraços, Pedro.

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  5. A volta é sempre mais difícil. No entanto aqui está um poema que fala de forma leve desse tempo.

    Parabéns, poeta!

    Beijos

    Mirze

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Talvez, Mirze, talvez. Grato pela companhia. Abraços, Pedro.

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