quinta-feira, 4 de março de 2010

A PEDRA DESCORTINADA

Não me desobrigo
das intenções
nem me exilo
em praias além
das imaginações
nem me recolho
ao simpático gesto das entrelinhas

as obrigações reverberam
músicas em prelúdios
ouvidos em exílios parcos
de recolhimentos

não me furto
aos olhos imagéticos
dos bruxos que me cercam
em pedras.

(Pedro Du Bois, A PEDRA DESCORTINADA)

Nenhum comentário:

Postar um comentário