domingo, 11 de outubro de 2009

A CONCRETUDE DA CASA

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A casa abre espaço ao corpo:
o portão rememora a chegada;
não prende, liberta na imensidão
das peças: reconhece cada canto
de encerrados encantos; espaço
delimitado ao corpo: cama, roupeiro,
cadeira, escrivaninha; a casa
demarca seu território: espaço
comum na divisão da história.

(Pedro Du Bois, A CONCRETUDE DA CASA, inédito)

3 comentários:

  1. Oi amigo, bacana sua poesia. Prazer conhecer seu espaço.

    Um grande abraço,
    Átila Siqueira.

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  2. Caro Átila, bom você ter gostado. Visite sempre. Abraços, Pedro.

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  3. Oi, Pedro Du Bois
    Admiro suas poesias, diferentes, inteligentes e que nos dão o que pensar!
    Um abraço e tudo de bom!

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