terça-feira, 22 de setembro de 2009

PAREDES

...
nem o castigo, nem a prisão, nem palavras alegres
demonstram no prisioneiro o cansaço; quer o tempo
para suas diárias premissas, olha através das grades
o tempo apresentado, mira nuvens e o azul celeste
onde se reconhece; alvo desinteressante, passeia
sua sina (presa) entre altas paredes
...

(Pedro Du Bois, POETA em OBRAS, Vol. V, fragmento)

2 comentários:

  1. Amigo e grande poeta Pedro Du Bois
    Nada mais separador, que deixam os prisioneiros mais amargurados, conscientes de sua triste situação que as paredes para separá-los de tudo e de todos.
    Um abraço e tudo de bom!

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  2. Caro poeta,
    agradeço o envio regular dos seus poemas para o meu endereço.
    Convido-o a visitar o blog "Teatro de Sombras", onde vou publicando algumas tentativas poéticas.
    Saudações
    Helena

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