segunda-feira, 21 de setembro de 2009

BEZ BATTI

Sente na pedra
a fintitude
e a ultrapassa
em golpes
(razões) irracionais dos ataques
como amar a solicitude
e aos gritos expulsar
do ato a insignificância

- dias rápidos em passagens
permanecem: na pedra a permanência
aguarda nova explosão -

a transformação se adensa
em novas formas
e polimento
e a pedra está além
da finitude: o infinito
da obra
acabada.

(Pedro Du Bois, A LEVEZA DO TRAÇO, uma homenagem ao escultor
João Bez Batti).

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