Reconhece a voz, a face
na luz do bar: a voz repete
palavras, diz seu nome,
fala do passado, invade histórias
sua mão toca o ombro
e seu hálito esboça
sorrisos: sou eu, diz
a voz, o fulano
de tantas lutas
e festas, o desconexo
viajante das estrelas
e o circunspecto pai
de família; a mulher
sorri o contato:
tristes figuras insensíveis
ao tempo ultrapassado.
(Pedro Du Bois, O COLETOR DE RUÍNAS, 3)
Anledningen
Há uma semana
mutcho bom, poeta! bravo!
ResponderExcluirE reconhecemo-nos em nossas lembranças!
ResponderExcluirÉ sempre bom vir aqui, tem sempre poesia no ar!
Parabéns, não só pelo "Coletor de Ruínas", mas todos os seus escritos. Visitar seu blog é alimentar a alma. Sempre passo por aqui e me ilumino com seus escritos.
ResponderExcluirDesejo a você uma semana iluminada, meu amigo Poeta.