Nego a existência e vivo
a dimensão incorreta
do sonho do profeta
nego as palavras
fossem mosaicos
e quebra-cabeças
em que cada peça
seja maior que o todo
em suas extremidades
nego a vida e existo no cotidiano
em que meu corpo aguarda
o retinir dos metais no início
de cada batalha diária
nego o que escrevo na razão inversa
tendo em cada verso o momento.
(Pedro Du Bois, inédito)
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