A imensidão em nada refaz espaços
ocupados na aliteração do espírito
indisposto ao corpóreo esforço: enfado
e alguma forma de pecado: o escravo
se faz transparente na ilusão do toque
telefônico: o nada prolifera seriedades
no limite inócuo das apostas: o ator
representa a vida em cenas possuídas
ao extremo: o nada impulsiona luzes
por onde passam homens comuns
que na obrigatoriedade dos excesso
requisitam a plenitude alcançada
na atuação aprimorada do texto
decorado: o espírito indiferente
ao corpo crispado sobre o copo
despejado na ocupação do espaço
em nada
em nada
nada.
(Pedro Du Bois, inédito)
Envelhecer
Há 9 horas
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