personificamos desigualdades
estratificadas em nos deixar emparedar:
corpo e mente unidos no invisível fio
enredado ao pé da história: negamos
o novo
e o próximo: amamos na adoração
abstrata das estrelas
no peso incontrolável da incerteza
dizemos sim ao nada travestido
o pior emerge na clandestinidade
que o poder suporta na eventualidade
aos sonhos acrescentamos fumaças
estéreis de progressos: inócua sensação
de estarmos juntos na iniquidade
com que o futuro se afasta
em antigos horizontes
(Pedro Du Bois, inédito)
A Criança
Há 2 dias
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