Delicadeza com que respiro
a vida
ávida de reconhecimento
ressurge tópicos inconclusos
em verdades desditas pela idade
ideia de ser o mesmo
corpo inexorável ao tempo
na respiração ofegante
das entregas amantes
:amanheço cada razão perdida
em encontros: a avidez abandona
o rosto encoberto pela mão da ajuda
e do suspiro
respiro a delicadeza permitida
na escoriação deixada encoberta
pela escuridão do futuro acenado
acerto alvos na ressurgência
da pétala ressecada entre folhas
em desdobramentos: delicadeza
com que vestimos os cadáveres.
(Pedro Du Bois, inédito)
A Criança
Há 2 dias
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